Durante três anos, o marfinense Moussa Diallo usou diariamente uma pomada feita a partir de glande de clitóris de mulheres mutiladas, convencido de que ganharia mais "poder".
Se a mutilação genital continuar a ser praticada ao ritmo atual nos países onde a prática prevalece, 68 milhões de meninas poderão converter-se em novas vítimas até 2030, segundo a Organização Mundial de Saúde.
As excisões e mutilações genitais, ainda largamente praticadas em África, reduziram-se "significativamente" entre as raparigas até aos 14 anos graças às campanhas de sensibilização, apesar das disparidades entre países, segundo um estudo publicado hoje pela revista BMJ Global Health.