Várias comunidades juntaram-se à manifestação, organizada pelo movimento Vida Justa, e caminharam durante cerca de uma hora e meia entre o Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores.
Numa manifestação contra a violência policial e para exigir justiça para Odair Moniz, milhares de pessoas reúnem-se no Marquês de Pombal e irão caminhar até à Praça dos Restauradores.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP disse hoje que as cerimónias fúnebres de Odair Moniz, baleado por um agente da polícia, terão lugar no domingo, na Buraca (Amadora), e que a PSP vai estar presente de "forma discreta".
A PSP registou 123 ocorrências, deteve 21 cidadãos e identificou 19 desde segunda-feira, no âmbito dos desacatos que se seguiram à morte de um homem por um polícia no bairro do Zambujal, na Amadora, anunciou hoje aquela força.
O presidente da União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, no concelho de Loures, onde esta madrugada ardeu um autocarro, disse hoje à Lusa que a PSP está a reforçar a segurança naquela zona.
Familiares de Odair Moniz, associações de moradores do Bairro do Zambujal, o movimento Vida Justa e outros movimentos sociais convocaram uma manifestação pacífica para o próximo sábado, pelas 15h00, do Marquês de Pombal até à Assembleia da República.
O PCP apresentou hoje um voto de pesar pela morte de Odair Moniz, na segunda-feira, após ter sido baleado por um agente da PSP, pedindo que “as autoridades competentes determinem as circunstâncias da grave e infeliz ocorrência”.
Vizinhos da família de Odair Moniz baleado pela PSP na Cova da Moura, Amadora, acusam a polícia de ter entrada na casa da vítima terça-feira à noite “sem qualquer justificação”, cenário que a força de segurança nega.