Portugal recebeu, entre 2015 até junho deste ano, cerca de 2,5 mil milhões de euros em verbas do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), sendo o quarto país da União Europeia (UE) com maior apoio deste programa.
O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, Jyrki Katainen, disse hoje no parlamento que Portugal se mantém como o 4.º país com maior utilização de verbas do Plano Juncker.
Portugal surge em terceiro lugar, depois da Grécia e da Estónia, no financiamento do FEIE em termos do PIB, com 2,5 mil milhões de euros aprovados, que se espera gerarem mais de 8,7 mil milhões de euros em investimentos.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), defendeu hoje que o ‘plano Juncker' foi "um falhanço completo" nas regiões ultraperiféricas, como Madeira e Açores, duvidando da sua aplicação sem uma "alavanca pública".
Portugal é o quarto Estado-membro da União Europeia que mais beneficiou até ao momento, em termos relativos, do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), conhecido com “plano Juncker”, segundo dados hoje atualizados pela Comissão Europeia.
O Governo disse hoje que deverá investir 100 milhões de euros para o projeto-piloto de gestão florestal do Pinhal Interior, afetado pelos incêndios, que deverá contar com uma candidatura ao Plano 'Juncker'.
A chefe da representação da Comissão Europeia em Portugal disse hoje que o Plano Juncker apoiou 13 projetos nacionais, com um financiamento de 1,2 mil milhões de euros, que deverá gerar 3,8 mil milhões de euros de investimento.
O primeiro-ministro defendeu hoje que o "Plano Juncker" deve ter uma aplicação geográfica equilibrada em relação aos projetos a financiar e igualdade de acesso a todos os Estados-membros, recusando a sua concentração nos países mais ricos.