A comissão de Emprego e Assuntos Sociais do Parlamento Europeu exigiu hoje a garantia de um "nível mínimo de proteção salarial" em todos os Estados-membros da União Europeia (UE), relançando o debate sobre remunerações mínimas no espaço comunitário.
A UGT alertou a ministra do Trabalho para a necessidade de implementação da diretiva sobre o Salário Mínimo Europeu, porque considera que se trata de uma questão de solidariedade entre países, disse hoje um dirigente da central.
Portugal procurará obter uma orientação geral sobre a diretiva dos salários mínimos adequados que "permita apoiar uma vida digna" para os trabalhadores europeus, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
A "possibilidade de não existir salário mínimo na União Europeia hoje existe", pelo que "um acordo político" durante a presidência portuguesa da UE é "relevante", defende Vieira da Silva, conselheiro da Comissão Europeia para os direitos sociais.
O comissário europeu do Emprego, Nicolas Schmit, defendeu hoje que a ideia de um salário mínimo europeu é decisiva para uma concorrência justa na Europa, que "não pode" basear-se no 'dumping' salarial e nos salários baixos.