A greve dos motoristas de matérias perigosas entra hoje no quinto dia, depois de um dos dois sindicatos que convocaram a paralisação ter desconvocado o protesto.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) disse hoje que não pactua com “atos de violência e de vandalismo” no decorrer da greve e apelou para uma luta “ordeira e pacífica”.
Os representantes dos dois sindicatos que convocaram a greve dos motoristas confirmaram hoje que avançam com a greve a partir de segunda-feira, mas admitiram que, até ao início da greve, a situação ainda se pode alterar.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) exigiu hoje ao Governo o “envio urgente” dos mapas de férias de 2018 das empresas do setor para que os motoristas possam cumprir os serviços mínimos decretados.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) está a preparar "ações que possam mitigar os efeitos da greve" dos motoristas planeada para 12 de agosto, cujos serviços mínimos não foram hoje acordados, disse hoje o secretário-geral.
Os sindicatos dos motoristas desafiaram hoje a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) para um debate televisivo sobre o processo negocial em curso e pediram desculpas aos portugueses pela greve prevista para agosto.