Uma mulher de 31 anos que não levava o véu islâmico obrigatório no Irão, 'hijab', ficou paralisada depois de ter sido baleada nas costas pelas forças de segurança, segundo relatos dos meios de comunicação social.
O Parlamento do Irão aprovou esta quarta-feira mais sanções para as mulheres que não usam o véu obrigatório em locais públicos. Mais sanções financeiras e penas de prisão de quarto grão são algumas das atualizações.
O parlamento iraniano aprovou hoje o envio da nova lei do véu, que endurece as penas para quem não o usar, para uma comissão judicial e cultural, evitando a apresentação do diploma em sessão plenária.
Depois dos confrontos, e das manifestações, com fins trágicos, o Irão aperta a fiscalização ao uso do véu, com a ajuda de câmaras de vigilância, e ameaça aumentar as penas para as prevaricadoras. Como reação, grupos de estudantes anunciaram novos protestos.
A procuradoria geral do Irão atribuiu hoje uma influência estrangeira ao movimento de protesto dos últimos dias, quando diversas mulheres têm saído à rua sem o véu islâmico, de uso obrigatório neste país.