Segundo um comunicado da UA, o robô é capaz de entrar nos escombros, mapear em três dimensões o espaço, detetar focos de incêndio e medir a temperatura, humidade e monóxido de carbono e, em tempo real, enviar os dados para o exterior.
Pequeno e autónomo, o robô desenvolvido por 15 estudantes do Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações "quer ser uma preciosa ajuda quando todos os minutos são essenciais para salvar vidas".
"Com 1,5 quilogramas e 23 por 28 centímetros, o robô pode facilmente ser usado em todos os cenários que necessitem de medir condições ambientais e em que a obtenção de um modelo tridimensional possa ser útil", refere a mesma nota.
Incêndios, colapsos parciais, grutas, demolições e operações de reconhecimento, busca e salvamento são algumas das situações onde este robô pode ser utilizado, indicam os seus criadores.
Todos os dados recolhidos pelo robô serão disponibilizados em tempo real às equipas de salvamento através de uma aplicação de computador criada para o efeito, onde a informação é apresentada de forma clara, simples e concisa, para acelerar o processo de análise e tomada de decisões.
Os estudantes realçam ainda que o robô não necessita de um operador já que, na fase final de desenvolvimento, vai ser capaz de se mover e adquirir informação de forma autónoma.
O robô, que ainda está em fase de protótipo, "já consegue fazer a sensorização do ambiente e gerar o respetivo modelo 3D".
"Dentro em breve, será a vez da implementação da capacidade de adquirir e sobrepor vários modelos 3D e da instalação do movimento autónomo. Depois disso estará pronto a entrar em ação", referem os criadores.
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