Iniciativa da Comissão Europeia, a Capital da Inovação “pretende reconhecer a cidade mais inovadora na resolução dos seus desafios sociais” e atribui um prémio de um milhão de euros, para “recompensar a cidade que está a construir o melhor ‘ecossistema de inovação’, ligando cidadãos, organizações públicas, universidades e empresas”.
Coimbra precisa, “mais do que nunca, de se afirmar no plano nacional e internacional como centro de excelência não apenas no ensino, mas também na ciência e inovação”, sustentou, durante a apresentação da proposta, o social-democrata Dino Alves, da coligação PSD/PPM/MPT.
Neste contexto, a Câmara de Coimbra deve “desenvolver uma estratégia clara que coloque a inovação no centro da política autárquica como instrumento incontornável na resolução dos desafios” que a cidade enfrenta, considera a proposta, subscrita por cinco eleitos pela coligação PSD/PPM/MPT.
A mesma proposta recomenda ainda à Câmara que diligencie no sentido de que seja desenvolvido “um projeto municipal centrado na transparência, na inovação, e na participação cidadã, envolvendo a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes, e as demais forças vivas da cidade”.
A Assembleia Municipal aprovou também, por maioria, a constituição de uma comissão para preparar a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Inovação, por proposta da maioria socialista.
Nas suas duas anteriores edições, o título de Capital Europeia da Inovação distinguiu Barcelona (Espanha) e Amesterdão (Holanda).
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