O Dia de São Valentim, mais comummente conhecido por Dia dos Namorados, é o quinto maior evento de comércio nos EUA e um dos maiores no mundo inteiro. Noutra vida, este dia era composto por prendas e milhares de reservas muito atempadas em restaurantes caros e outros espaços, quer para se celebrar o amor de um casal, quer para celebrar com amigos o facto de se estar solteiro e feliz. Este ano, pelas razões que conhecemos, as celebrações serão necessariamente mais contidas, contudo a NRF – National Retail Federation (associação de comércio americana) elaborou um survey para descobrir quais os planos dos consumidores americanos para celebrar o amor:

  • 52% dos adultos iam celebrar o dia de São Valentim.
  • O valor total gasto ia ser perto de 22 mil milhões de dólares, comparado com 27.4 mil milhões de dólares em 2020.
  • 24% das pessoas planeou ir jantar fora (o resultado mais baixo de sempre) e 41% decidiu fazer um jantar especial em casa.
  • Valor gasto por pessoa foi de 164.76 dólares, menos 32 dólares que 2020, que tinha sido o melhor ano de sempre.
  • 39% vai estar a consumir online (um valor recorde), mas perto de 60% ia, mesmo assim, deslocar-se a algum tipo de lojas físicas.

E por cá? Um estudo da Mastercard – o #LoveIndex2021 – mostrou as tendências e os hábitos de consumo para o dia mais romântico do ano no mundo inteiro, ao analisar as transações feitas em 53 países de forma anónima, onde Portugal foi incluído. Além de estimativas para o ano de 2021, a empresa de pagamentos apresentou dados curiosos quanto à evolução observada nesta data nos últimos 10 anos:

  • Os gastos dos portugueses aumentaram seis vezes.
  • A compra de experiências cresceu nove vezes.
  • A compra de flores cresceu cinco vezes, as idas a restaurantes multiplicaram por três e a venda de jóias quadriplicou.
  • O comércio online cresceu 31 vezes (3100%).

A economia portuguesa seria certamente diferente se tivesse o crescimento observado no setor do romance. Sem apresentar valores médios de gastos por pessoa, o #LoveIndex2021 estima que haverá necessariamente uma quebra no consumo e menos demonstrações públicas de afeto. Revela ainda que metade dos portugueses vai comprar prendas online, enquanto 33% irá optar por lojas físicas. Quanto a planos, estes foram os mais referidos:

  • Refeição em casa (52%)
  • Refeição takeaway (34%)
  • Maratona de cinema (25%)
  • Spa em casa (11%)
  • Uma noite de jogo (9%)

A história de amor da semana

A Bumble, a popular app de dating que deixa as mulheres darem o primeiro “swipe”, entrou em Bolsa na semana passada com uma avaliação de 8 mil milhões de dólares. A sua CEO, Wolfe Herd, tornou-se na mulher mais jovem de sempre a colocar uma empresa em Bolsa com apenas 31 anos.

  • Mais uma bilionária: Nos primeiros dias a serem negociadas publicamente, as ações da Bumble valorizaram mais de 60%, elevando a fortuna da sua CEO acima dos mil milhões de dólares.
  • A vingança: Herd foi uma das fundadoras do maior rival da Bumble, o Tinder, do qual saiu em 2014, depois de ser vítima de assédio sexual.
  • Um caso, infelizmente, raro: o Conselho de Administração da Bumble é 70% composto por mulheres, um paradigma bem diferente daquele observado nos EUA e no resto do Ocidente.

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