O fabricante de equipamentos de telecomunicações indicou em comunicado que “espera um mercado difícil de redes móveis em 2024, com uma nova contração de volumes, dado que os clientes permanecem cautelosos”.
Os cortes no emprego “fazem parte de iniciativas mundiais” para melhorar a sua posição em matéria de custos, referiu, citando uma redução no recurso a consultores.
O grupo sueco, que é um dos três principais fornecedores de redes móveis do mundo, juntamente com o grupo chinês Huawei e o finlandês Nokia, emprega cerca de 14 mil pessoas na Suécia, num total de quase 100 mil funcionários em todo o mundo.
Os fabricantes de equipamentos estão a enfrentar um abrandamento nos investimentos de operadores de telecomunicações na América do Norte e um crescimento mais lento do G5 na Índia.
A Nokia anunciou em outubro um corte que pode ir até 14.000 postos de trabalho num total de 86.000 trabalhadores.
A Ericsson registou no ano passado um prejuízo pesado de 26,1 mil milhões de coroas suecas (2,3 mil milhões de euros) devido à depreciação nas suas contas da americana Vonage e aos encargos de reestruturação.
O volume de negócios da empresa recuou 3% para 263 mil milhões de coroas (23 mil milhões de euros). O grupo já tinha anunciado a eliminação de 8.500 empregos em fevereiro de 2023.
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