A nova rede social vai chamar-se Threads e está previsto o lançamento acontecer nesta quinta-feira, dia 6 de julho.
Entretanto, a aplicação já está na App Store da Apple e na Play Store da Google, sendo que a Meta lançou um site de contagem decrescente para o lançamento.
Até agora pouco se sabe sobre a aplicação, porém parece ser um lugar onde os novos utilizadores terão a capacidade de ligar a conta ao Instagram e começar a seguir todas as pessoas que já seguem na rede social, apesar de parecer ser uma plataforma independente.
Na página da loja virtual pode ler-se uma pequena explicação que adianta que “o Threads é onde as comunidades se reúnem para conversar sobre tudo, dos tópicos importantes de hoje em dia até ao que estará em alta amanhã”. Dizem ainda que “não importa o seu interesse, pode seguir e conectar-se com os seus criadores de conteúdo favoritos e outras pessoas com as mesmas paixões — ou criar um público leal para compartilhar as suas ideias, opiniões e criatividade com o mundo”.
De acordo com o jornal The Guardian, o Threads foi criado para ser o verdadeiro rival do Twitter, mas era originalmente o nome de uma aplicação da Meta criada em 2019 para competir com o Snapchat. O produto foi posteriormente abandonado, mas a Meta manteve a marca.
A Meta junta-se assim a um crescente número de plataformas, incluindo as BlueSky e Mastodon, que estão a tentar competir para substituir o Twitter desde que Musk assumiu o controlo da plataforma no final do ano passado. A rede social está cada vez mais difícil de funcionar, mesmo mantendo os seus 250 milhões de utilizadores.
Recorde-se que na semana passada, o Twitter começou a exigir que os utilizadores fizessem login para ver conteúdos, sendo que anteriormente, pessoas sem perfis no Twitter podiam ver tweets. De seguida, impôs um limite à grande maioria dos utilizadores que não pagam pela plataforma, restringindo as contas não verificadas a ver apenas 600 tweets por dia, posteriormente aumentados para 1.000.
Na terça-feira, a empresa anunciou que iria transformar o seu produto Tweetdeck usado principalmente por empresas e agências de notícias, acessível apenas para utilizadores que pagam pelo Twitter Blue.
Mark Zuckerberg, dono da Meta, tem um histórico de pegar em ideias de outras empresas e fazê-las funcionar, como já fez com o Meta's Reels, amplamente visto como uma cópia do TikTok e os Stories do Instagram que se parecem com o Snapchat, ou seja, nada o impede de conquistar os utilizadores do Twitter com esta aplicação aparentemente semelhante.
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