Em comunicado, a FCT adianta que este é o primeiro de três concursos, estando previsto que os seguintes abram em 2018 e 2019, e estão enquadrados no Programa mobilizador de I&D para a prevenção e combate de incêndios florestais, aprovado em Conselho de Ministros em outubro, na sequência das recomendações do relatório da Comissão Técnica Independente que investigou os incêndios de Pedrógão Grande,
Segundo a FCT, está previsto um financiamento total de 15 milhões de euros para projetos de investigação selecionados no âmbito dos três concursos.
O concurso de 2017, cujas candidaturas decorrem até 28 de fevereiro de 2018, prevê um envelope financeiro de cinco milhões de euros.
A Fundação para a Ciência e a Tecnologia sublinha que o concurso tem com objetivo “promover a investigação científica e a inovação, fortalecendo competências e capacidades científicas e técnicas, garantindo a apropriação e incorporação de conhecimento científico no apoio à decisão em sistemas operacionais, assim como a produção de novos conhecimentos orientados para a solução de problemas”.
Entre as áreas de investigação estão a “governação dos recursos florestais”, “restauro pós-fogo e gestão florestal”, “modelos de organização e gestão das áreas florestais” e “gestão do fogo e comportamento de fogos extremos”, bem como “atitudes e comportamentos face à prevenção e combate de incêndios e a gestão do território” e “Saúde e segurança ocupacional dos técnicos de combate”.
A “meteorologia, previsão e gestão do risco, incluindo deteção de ignições e otimização de alertas precoces e desenvolvimento de sistemas de observação inteligente e de apoio à decisão” e “sistemas de sensorização, de informação e de comunicações de emergência e sua integração nos processos de decisão” são outras áreas do primeiro concurso para investigação em fogos florestais.
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