O Sora, o novo gerador de texto para vídeo da OpenAI, com sede em São Francisco, não é o primeiro deste género.
Google, Meta e a ‘startup’ Runway ML estão entre as outras empresas que demonstraram tecnologia semelhante, noticiou a agência Associated Press (AP).
Mas a alta qualidade dos vídeos exibidos pela OpenAI, alguns destes depois do CEO Sam Altman ter pedido aos utilizadores das redes sociais que enviassem ideias, surpreendeu os observadores e ao mesmo tempo levantou receios sobre as implicações éticas e sociais.
“Uma sessão instrutiva de culinária para gnocchi caseiro, apresentada por uma avó influenciadora de redes sociais, ambientada numa cozinha rústica do interior da Toscana com iluminação cinematográfica”, foi uma das sugestões que surgiu através do X, feita por um fotógrafo ‘freelance’ de New Hampshire.
Altman respondeu pouco tempo depois com um vídeo realista, que retratava o que o pedido descrevia.
A ferramenta ainda não está disponível publicamente e a OpenAI revelou informações limitadas sobre como foi construída.
A empresa, que foi processada por alguns autores e pelo The New York Times pelo uso de obras escritas protegidas por direitos de autor para treinar o ChatGPT, também não divulgou quais imagens e fontes de vídeo foram utilizadas para 'treinar' Sora.
A OpenAI adiantou, numa publicação no blogue, que está a interagir com artistas, legisladores e outros, antes de lançar a nova ferramenta ao público.
“Também estamos a construir ferramentas para ajudar a detetar conteúdo fraudulento, como um instrumento de deteção que pode dizer quando um vídeo foi gerado por Sora”, acrescentou.
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