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“Ainda estou aqui” estreou-se nos cinemas portugueses a 16 de janeiro e desde então tem tido uma média semanal de 59.000 espectadores em cerca de 80 salas.
Os dados coligidos pelo ICA desde 16 de janeiro até à quarta-feira passada indicam 179.611 entradas e 1,1 milhões de euros de receita de bilheteira.
“Ainda estou aqui” é um filme de época de pendor biográfico, sobre uma família brasileira atingida pela repressão e pela tortura do período da ditadura militar no Brasil (1964-1985).
O filme relembra a história do ex-deputado Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto pela ditadura brasileira em 1971, e da mulher, a ativista e advogada Eunice Paiva, que teve de retomar sozinha a vida familiar, com os filhos, e que tentou reclamar justiça pela morte do marido, cujo corpo nunca foi encontrado.
Os papéis principais são interpretados por Fernanda Torres e Selton Mello.
“Ainda estou aqui” baseia-se no livro homónimo, de memórias, do escritor Marcelo Rubens Paiva, filho de ambos, relatando não só a repressão e os atos de tortura sofridos pelo pai, como também a capacidade de superação e resistência da mãe até ao final da vida.
O filme, no qual entra ainda a atriz Fernanda Montenegro, soma três nomeações para os Óscares, um feito inédito para o cinema brasileiro, sendo candidato nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional, em língua não inglesa, e Melhor Atriz Principal, pela prestação de Fernanda Torres.
Por este filme, a atriz brasileira já venceu um Globo de Ouro de Melhor Interpretação em Drama.
No Brasil, “Ainda Estou Aqui” estreou-se em novembro e soma mais de 3,8 milhões de espectadores e 14,3 milhões de euros de receita.
Citando dados da Agência Nacional do Cinema, a imprensa brasileira diz que “Ainda estou aqui” é o quinto filme com maior bilheteira na história do cinema brasileiro.
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