Foi pelo Facebook que a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou um novo desafio, sempre no estilo informal e humorístico que já caracteriza a sua comunicação neste canal. Há um gato numa esquadra que precisa de nome.

Ao SAPO 24, o agente Hugo Palma, diretor do gabinete de relações públicas da PSP, conta o sucedido. "O gato, há algumas semanas, começou a aparecer ali junto à esquadra de Rio de Mouro. Os polícias deram-lhe alimento, deram-lhe alguma atenção e o gato acabou por lá ficar. Neste momento é a mascote não-oficial da esquadra. Já dorme lá, já permanece lá e foi adotado pelo pessoal da esquadra como a mascote de serviço."

Quanto aos nomes, as hipóteses apresentadas na publicação são algumas: Agente Miau, Gato de Segurança Pública, GatoCop ou Mascarilha. "Já havia algumas tentativas de nome, mas ninguém tinha batizado mesmo o gato e então lembrámo-nos de lançar o desafio [no Facebook]. Vamos dar-lhe um nome! A brincadeira surgiu desta forma", conta.

A publicação já conta com 3 mil likes e são muitos os comentários com sugestões e opiniões. E é dali que vai sair um nome. "O meu colega que fez o post vai acompanhar os comentários e as sugestões que vão chegando. É uma coisa muito informal, é apenas um desafio que lançámos aos nossos seguidores para que batizem o gato da esquadra de Rio de Mouro. Vamos lá ver se vai pegar e se vai ficar batizado".

Contudo, este não é um caso único na PSP, refere o agente. "Da experiência que tenho — já vão uns anos de polícia —, é muito normal as esquadras terem o seu animal de estimação, que por vezes é um cão abandonado, um gato, inclusive até um papagaio. A esquadra de Sintra teve, durante muitos anos, um papagaio que tinha sido encontrado por populares e que tinha sido entregue à PSP e os polícias acabaram por adotar o animal. Esteve lá durante muitos anos, até morrer", exemplifica Hugo Palma.

"Quase todas as esquadras acabam por ter o seu cãozinho, a sua cadelinha, o seu gato. Há sempre algum animal que acaba por lá ficar, há histórias muito giras. Recordo-me da primeira esquadra em que trabalhei. Tínhamos uma cadela, a Joinha, era a Joia, e saía e fazia a patrulha connosco. Estava devidamente vacinada, teve de ser esterilizada na altura. Em todo o país há muitas esquadras que acabam por ter lá um animal adotado e que acaba por ser a companhia dos polícias", afirma.