Segundo uma nota do gabinete do primeiro-ministro, a inauguração da "Arte em São Bento - Serralves 2017" terá lugar pelas 15:30, sendo aberta ao público, e o programa inclui também um concerto da Orquestra Jazz de Matosinhos nos jardins da residência.
As obras estarão expostas nas principais salas da residência oficial, desde as mais públicas - como as salas de receção, de audiências e de jantar -, mas estendem-se também a espaços de trabalho.
"Com curadoria da diretora do Museu de Serralves, Suzanne Cotter, as obras selecionadas - provenientes das reservas da Fundação de Serralves - marcam uma viragem estética e visual no interior da residência oficial”, lê-se no comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro.
Na nota é ainda referido que “é a primeira vez, nos 80 anos de história da residência, que as suas paredes apresentam um conjunto de obras inteiramente contemporâneo, com um foco nas últimas três décadas”, sendo que “a obra mais recente é de 2016".
Com esta iniciativa, segundo o gabinete do chefe do executivo, a residência oficial "inicia uma trajetória inédita por museus e coleções portuguesas de arte moderna e contemporânea, em regime de rotatividade anual".
"Pretende-se que todos os anos, a 5 de Outubro, esta casa receba um museu ou uma coleção diferente. Inauguramos esta iniciativa em 2017 com uma parceria com a Fundação de Serralves", acrescenta-se.
Num plano mais global, o primeiro-ministro, ao abrir a residência à divulgação de obras de arte, pretende sobretudo "valorizar a cultura e garantir que o património cultural e artístico do país é celebrado e acessível a todos os cidadãos" de forma gratuita.
Nesta exposição, intitulada "Arte em São Bento - Serralves 2017", estarão patentes obras de Alberto Carneiro, Helena Almeida, Augusto Alves da Silva, Pedro Cabrita Reis, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Sofia Areal, João Queiroz, Pedro Henriques, René Bertholo, Paula Rego, José Loureiro, Ana Manso, Jorge Queiroz, Joaquim Bravo, Ana Léon, Sónia Almeida, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez, Luís Noronha da Costa, Pedro Casqueiro e Joaquim Rodrigo.
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