O sistema de cabo submarino da EllaLink chegou a 6 de janeiro a Sines, mas só estará "plenamente operacional no segundo trimestre" deste ano, permitindo ao utilizador "acesso de elevada qualidade a serviços de telecomunicações e aplicações, através de uma conexão direta, de alta velocidade", explicou hoje em comunicado a FCT.

A ativação da rota direta entre a Europa e a América Latina vai levar a uma redução de 50%, em comparação com a atual infraestrutura, do tempo que a informação demora a passar na rede.

A Unidade de Computação Científica Nacional (FCCN) da FCT possibilitou a criação da infraestrutura EllaLink através do financiamento do programa 'Building the Europe Link with Latin America' (BELLA), criado para elaborar uma rede de investigação e educação entre Portugal e a América Latina.

"O cabo EllaLink vem aumentar exponencialmente o potencial de colaboração da Ciência e Inovação entre a Europa e a América Latina, através de uma infraestrutura que para além da importante capacidade de troca de dados entre continentes, será também um instrumento de Ciência", declarou no mesmo comunicado, Nuno Feixa Rodrigues, vogal do Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

A FCCN é a unidade da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que tem como missão principal o planeamento e gestão da Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS), infraestrutura de investigação digital, transversal a todas as áreas do conhecimento e cobrindo todo o território nacional.

A EllaLink é uma plataforma ótica que oferece conectividade segura de alta capacidade numa rota transatlântica, servindo as necessidades crescentes dos mercados latino-americano e europeu.