A plataforma de ‘streaming’ de vídeo por subscrição não forneceu muitos pormenores sobre os futuros projetos do ex-casal presidencial, mas indicou que poderão passar pela produção de séries de ficção, ‘reality shows’, séries documentais, documentários e longas-metragens de ficção.
O casal Obama vai produzir estes conteúdos através da produtora Higher Ground Productions, que foi criada para este acordo.
“Esperamos cultivar e ajudar na afirmação de vozes de talento, fontes de criatividade e de inspiração que promovam uma maior empatia e compreensão entre as pessoas”, afirmou Barack Obama, citado no comunicado.
“Barack e eu sempre acreditámos no poder da narrativa para nos inspirar, para nos fazer pensar de forma diferente sobre o mundo que nos rodeia e para nos ajudar a abrir os nossos espíritos e corações para os outros”, acrescentou Michelle Obama, também citada na mesma nota informativa.
Segundo o diário The New York Times, que cita fontes próximas de Barack Obama, o ex-Presidente não pretende usar esta plataforma como um instrumento político, nomeadamente para criticar o seu sucessor na Casa Branca, Donald Trump.
O valor do contrato não foi revelado, mas o acordo com o casal Obama está a ser comparado pelos ‘media’ especializados norte-americanos a outras duas importantes operações recentemente realizadas pela Netflix.
Em março de 2017, o casal Obama assinou um contrato com a editora Penguin Random House na ordem dos 60 milhões de dólares (cerca de 50,8 milhões de euros), segundo avançaram na altura vários meios de comunicação social norte-americanos.
O acordo prevê a edição de um livro assinado por cada um deles.
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