Este texto foi escrito por Salvador Plasencia, um médico conhecido como "Dr. P", que é um dos cinco acusados relativamente à morte do ator de "Friends", avança o Gabinete do Procurador dos EUA, Distrito Central da Califórnia.
Outros acusados incluem Jasveen Sangha, conhecida como "Rainha da Cetamina", Kenneth Iwamasa, assistente pessoal de Perry, Eric Fleming, conhecido do ator, e outro médico, Mark Chavez.
Segundo a acusação, Jasveen Sangha, um morador de North Hollywood que vendia cetamina e outras drogas, vendeu ao assistente de Perry a cetamina que levou à morte do ator. O assistente, Kenneth Iwamasa, injetou a droga em Perry no dia em que este morreu, de acordo com a acusação. A seringa foi fornecida por Salvador Plasencia, médico que também distribuiu cetamina para Perry e o assistente no passado.
Sangha e Plasencia foram presos esta quinta-feira no sul da Califórnia, avança a NBCNews.
Estas acusações acontecem de Perry ter sido encontrado morto numa piscina na sua casa na Califórnia em outubro de 2023. O Instituto Médico Legal do Condado de Los Angeles atribuiu a morte aos efeitos da cetamina, um anestésico com propriedades psicadélicas.
O ator tinha previamente discutido abertamente os seus problemas com o vício e a autópsia encontrou níveis de cetamina no seu sangue semelhantes aos níveis usados durante anestesia geral. Segundo a estrela internacional, a sua relação com drogas começou aos 14 anos e intensificou-se durante o seu papel em 'Friends'.
“Com os altos níveis de cetamina encontrados nas suas amostras de sangue post-mortem, os principais efeitos letais seriam tanto de superestimulação cardiovascular como de depressão respiratória”, afirmou o relatório da autópsia. A morte de Perry foi considerada, na altura, um acidente, sem evidências de crime.
O departamento de polícia de Los Angeles e a Agência Antidrogas informaram em maio que estavam a trabalhar numa investigação criminal conjunta sobre como Perry, isto porque as análises revelaram que mesmo o ator estando a fazer uma terapia com cetamina para ansiedade e depressão no momento da morte, o último tratamento tinha sido uma semana e meia antes, o que não explica o nível da substância no sangue.
Na altura da sua morte sabia-se que Perry estava sóbrio há 19 meses e não foram encontradas drogas ilícitas ou apetrechos de drogas na sua casa.
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