A 78.ª edição do festival de Veneza, hoje apresentada pelo diretor artístico Alberto Barbera, decorrerá de 1 a 11 de setembro e abrirá com “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, um dos filmes da competição oficial.
A competição pelo Leão de Ouro contará ainda com, entre outros, “America Latina”, dos irmãos Damiano e Fabio D’Innocenzo, e “La caja”, segunda longa-metragem do realizador venezuelano Lorenzo Vigas, já premiado em Veneza em 2015 com o Leão de Ouro.
Na competição perfilam-se ainda várias adaptações literárias, nomeadamente “The power of the dog”, de Jane Campion, a partir de uma obra homónima de Thomas Savage, “Illusions perdues”, de Xavier Giannoli, que adapta Honoré de Balzac, e “The lost daughter”, a primeira longa-metragem da atriz Maggie Gyllenhal a partir de um dos livros da tetralogia de Elena Ferrante.
Destaque ainda para a inclusão de “Spencer”, de Pablo Lorraín, com Kristen Stewart no papel de princesa Diana, e “É stata la mano di dio”, do italiano Paolo Sorrentino.
Fora de competição, serão estreados “Dune”, adaptação de um clássico da ficção científica por Denis Villeneuve – e cuja estreia foi várias vezes adiada por causa da pandemia – e “The Last Duel”, de Ridley Scott, com argumento e interpretação de Matt Damon e Ben Affleck, ao lado da atriz Jodie Comer.
Este ano o júri será presidido pelo realizador sul-coreano Bong Joon Ho, cuja consagração internacional se deu em 2019 com “Parasitas”.
Quanto aos prémios de carreira, nesta edição serão atribuídos o Leão de Ouro ao ator e realizador italiano Roberto Benigni e à atriz norte-americana Jamie Lee Curtis.
A acompanhar a entrega do prémio a Lee Curtis, Veneza exibirá, fora de competição, o filme “Halloween Kills”, de David Gordon Green.
No programa “Final Cut” de Veneza, para obras em fase de finalização, estará o documentário “As noites ainda cheiram a pólvora”, do realizador moçambicano Inadelso Cossa, numa coprodução entre Moçambique, Alemanha, França, Noruega, Países Baixos e Portugal.
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