No Brasil, a longa-metragem será mostrada em Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.
“Colo” teve estreia mundial em fevereiro, no Festival de Cinema de Berlim, integrado na competição oficial, e meses depois abriu o festival IndieLisboa. A estreia comercial chegou a estar marcada para outubro, mas foi adiada para o começo de 2018.
Teresa Villaverde escreveu, produziu e realizou “Colo”, um filme que reflete, ainda que indiretamente, os efeitos e os estilhaços da crise económica numa família de classe média, interpretada por João Pedro Vaz e Beatriz Batarda.
São personagens desamparadas, vítimas de um problema de comunicação: “Estão nitidamente perdidos, sem colo e sem saber sequer onde é que hão de procurar esse colo e resolver as coisas. E eu, que estou a olhar para eles, também não sei o que lhes hei de dizer. O filme é muito isso”, descreveu a realizadora à agência Lusa, quando o filme passou em Berlim.
“Apesar de este filme não ser sobre a situação portuguesa, inclui também isso e tudo o que eu senti que se passou nestes últimos anos”, contou.
No filme entram ainda os atores Alice Albergaria Borges, a adolescente da família que se desmorona, Tomás Gomes e Clara Jost.
Nascida em Lisboa, em 1966, Teresa Villaverde trabalhou com João César Monteiro, José Álvaro Morais e João Canijo, antes de se estrear como realizadora nos anos 1990. Da mesma geração de realizadores como Pedro Costa e João Pedro Rodrigues, fez filmes como “Três irmãos” (1994), “Os mutantes” (1998) e “Transe” (2006).
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