O Festival Literário de Macau — Rota das Letras, que decorre de 03 a 05 de dezembro maioritariamente na Casa Garden (sede da fundação da Fundação do Oriente de Macau), tem como tema de abertura “Deolinda da Conceição e o papel da mulher na literatura e na sociedade de Macau”.
“O Rota das Letras leva ao palco principal do evento escritores, académicos e tradutores para celebrarem a sua vida e obra, e apresenta uma performance construída em torno do seu livro de contos ‘A Cabaia’ — uma produção do grupo de teatro experimental Artistry of Wind Box, com espetáculos marcados para os dias 04 e 05 na Galeria da Livraria Portuguesa”, indicou, em comunicado, a organização do festival.
Vai ser também celebrado o segundo centenário da primeira tradução da Bíblia para chinês, no qual será recordado o reverendo Robert Morrison, “principal mentor do projeto”.
O destaque, contudo, vai para o escritor, jornalista e editor angolano de ascendência portuguesa e brasileira José Eduardo Agualusa que, apesar de via ‘online’, falará do “Paraíso e de Outros Infernos”, um “livro de crónicas que, pela mão do Festival Literário, vai passar agora a ter edições em chinês e inglês”.
Também ‘via Internet’, João Morgado apresenta os “Conto de Macau”, que “resulta da anterior passagem do escritor pelo Festival Rota das Letras, em 2017”, lê-se na mesma nota.
No festival do antigo território administrado por Portugal serão ainda lançado as obras “O Tempo e o Vento”, um livro de poemas de Fernando Sales Lopes, “Erosão”, a poesia de Gisela Casimiro em edição bilingue (português e chinês), e “Nada te Morre”, um conto de Maria Paula Monteiro, também em português em chinês.
Entre o variado programa, a literatura infantil não será esquecida: Jojo Wong, vice-presidente da associação Outersky Poets, fará um ‘workshop’.
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