“Tendo em consideração as restrições impostas pela atual pandemia, a organização do Fantasporto decidiu manter o evento presencial, honrando a sua tradição de exibir os seus filmes dentro de um teatro e num écran dos melhores filmes feitos em 2020, bem como convidados naquele que será o primeiro grande evento cultural do ano, essencial no calendário cultural nacional e internacional”, pode ler-se num comunicado hoje divulgado.
A abertura oficial vai ser feita com um clássico, no caso “Morte em Veneza”, de Luchino Visconti, a propósito dos 50 anos da sua produção, enquanto o encerramento vai estar a cargo de “No Man’s Land”, de Conor Allyn.
A secção oficial de cinema fantástico inclui filmes como “O Derradeiro Julgamento”, de Neil Marshall, “Tem Minutes to Midnight”, de Erik Bloomquist, e “O Cemitério das Almas Perdidas”, do brasileiro Rodrigo Aragão, entre outros.
Para além de uma secção competitiva de curtas-metragens, o Fantasporto vai incluir as habituais Semana dos Realizadores e Orient Express, esta última com três filmes: “Get The Hell Out”, de I-Fan Wang, “Suicide Forest Village”, de Takashi Shimizu, e “Awauta”, de Mile Nagaoka.
Na competição pela melhor longa-metragem portuguesa vão estar “Toponímia - As Memórias do Porto”, de António Pinto, “Um Quadro do Pollock com Sangue”, de Rui António, “A Mulher Sem Corpo”, de António Borges Correia, e “40 Anos de Fantasporto”, de Isabel Pina.
Para além de “Morte em Veneza”, os “Fantas Classics” vão também incluir outra obra de Visconti: “O Leopardo”. Adicionalmente, como clássicos vão ainda ser exibidos “Fight Club”, de David Fincher, e “Dr. Estranhoamor”, de Stanley Kubrick.
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