Durante 17 dias, os Jardins do Palácio de Cristal foram a casa de 108 editoras, livreiros e alfarrabistas, que receberam um número recorde de visitas. Apesar da chuva que ameaçou os últimos dias do festival literário, a afluência aos ‘stands’ e às sugestões da programação cultural ultrapassou todas as expectativas, assinala a autarquia.
Segundo as contas do município, foram mais “30 mil vistas do que no ano passado, o que se traduz num aumento de quase 20%”.
Numa edição dedicada a Manuel António Pina, escritor e jornalista a quem “o Porto ficava justo”, um total de 20 conversas, 21 concertos, quatro sessões de cinema, cinco sessões de humor e 58 atividades para bebés, crianças e famílias animaram a Concha Acústica, a Biblioteca Municipal Almeida Garrett e outros espaços dos Jardins do Palácio de Cristal.
Citado pelo comunicado, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, refere que os resultados desta edição “contrariam o pessimismo de todos os que afirmam que o livro está morto”.
“A Feira do Livro do Porto pode não ser, nem pretende ser, a maior do país, mas voltou, mais um ano, a reunir o público em torno da leitura, através de propostas variadas e de uma programação cultural rica e diversa”, assegura o autarca.
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