Embora o ano de 2017 não tenha ainda chegado ao fim, Nuno Saraiva considera que houve um retorno extremamente positivo no que diz respeito a mais concertos, mais digressões e contratos para artistas portugueses, num valor total de 900 mil euros.
O festival Eurosonic Noorderslag, que decorreu em janeiro em Groningen, na Holanda, é considerado uma plataforma de divulgação da música europeia, com um programa alargado de concertos, conferências e encontros entre agentes da indústria musical de todo o mundo.
Por ter sido este ano o país em destaque, de Portugal estiveram em Groningen cerca de cem profissionais e 21 artistas e grupos portugueses, como Best Youth, Dj Ride, First Breath After Coma, Gisela João, Glockenwise, Rodrigo Leão, Throes + The Shine e Marta Ren & the Groovelvets.
O investimento para a ida ao Eurosonic foi de cerca de cem mil euros, com vários apoios de organismos portugueses, entre os quais a Direção-Geral das Artes, a Audiogest e a cooperativa GDA.
Para a edição de 2018, Portugal deverá ter três artistas a atuar no Eurosonic, sendo um deles os TT Syndicate, escolhidos pela rádio pública Antena 3, uma das parceiras do festival holandês.
De acordo com Nuno Saraiva, os outros dois nomes serão escolhidos pela organização do festival, a partir das cerca de 80 candidaturas apresentadas para a edição de 2018.
A presença de Portugal no festival Eurosonic – assim como em outros festivais e feiras de promoção de música – tem sido impulsionada em grande parte pela Why Portugal, uma associação criada em 2016 para dar mais visibilidade internacional à música portuguesa.
Além do Eurosonic, a Why Portugal já esteve presente em eventos como o festival Reeperbahn (Alemanha), o South by Southwest (EUA), o Atlantic Music Expo (Cabo Verde) ou a Womex (Polónia).
Segundo Nuno Saraiva, no final de 2018 a Why Portugal marcará presença no festival Waves Viena, no qual Portugal será o país em destaque.
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