Em declarações à agêcia Lusa, Pedro Carvalho, diretor técnico da companhia Teatro Art’Imagem, que organiza o festival, explicou que este ano o "Fazer a Festa" “não tem um tema específico”, o que “permite mais liberdade na programação”, embora "temáticas como o medo", que ajudem os mais novos a lidar com ele, estejam sempre presentes.

"A preocupação em programar para um público mais jovem, infantojuvenil, mas também para toda a família mantém-se, continua a ser o objetivo do Fazer a Festa”, afirmou.

“Trabalhamos temáticas como o medo, as vivências naquelas idades e temos, como todos os anos, um espetáculo especificamente para bebés".

Pedro Carvalho destacou ainda o caráter internacional do "Fazer a Festa": “Temos companhias do Uruguai, de Espanha, da Galiza, da Estremadura [espanhola], do Brasil, temos vindo a alargar este leque internacional, o que também é um sinal de maturidade”, apontou.

Da programação, que inclui oficinas, exposições, a apresentação de um livro e um debate sobre o próprio "Fazer a Festa", aquele responsável destacou o trabalho da companhia lisboeta Sociedade das Primas, que vai estar em residência artística no festival.

“Vai ser uma residência com muita ligação à nossa comunidade, com a nossa oficina de teatro sénior, que vai trabalhar o que são as vozes femininas portuguesas na cultura e na arte”, disse.

Desta residência, “vai resultar um ensaio aberto e mais tarde um espetáculo que irá ser apresentado também aqui”.

O festival arranca na sexta-feira, às 19h00, com o espetáculo “Debaixo do Poilão”, da Astro Fingido, no Grande Auditório do Fórum da Maia, com os restantes espetáculos a realizaram-se na Quinta da Caverneira.

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No sábado, sobe a palco “Amadeo(s)”, pelo Teatro Art'Imagem, às 17h00, e mais tarde, pelas 19h00, “Pum! Pum! Quen hai”, pela companhia espanhola Ártika Teatro.

No domingo, nos jardins da Quinta da Caverneira, apresenta-se a companhia uruguaia Soledad Felloza com “De Tin Marín”, às 17h00, e às 19h00, no auditório, a companhia espanhola Karlik Danza Teatro, com “Y Fuimos Herois”.

No dia 9, às 21h30, é apresentado “O Rei Vai Nu”, pela Teatroesfera. No dia seguinte, às 12h00, “Palhinhas, a história de um espantalho”, pela Companhia Krisálida.

Também no dia 10, último dia do Fazer a Festa, às 17h00, “Ritmo da Semente”, por Beatriz Teodósio & Patrícia Fonseca, às 19:00, “A avó Grilo e o Cata Vento”, pelo Teatro Extremo, e o concerto de Binno Batista, pelas 21h00, a encerrar a programação.