“Com prémios até 4.000 euros, o FIFLAC terá inscrições abertas entre os dias 01 de outubro e 08 de novembro de 2021, para curtas-metragens de ficção, animação, documentário e ‘videoclips'”, refere uma nota de imprensa do município do distrito de Leiria, adiantando que “o festival terá ainda uma categoria especial que premiará curtas-metragens realizadas em ambiente de formação cinematográfica”.
Segundo a autarquia, “este festival surge no âmbito da formação cinematográfica AlvaiázereCine, que teve início em fevereiro deste ano, com a participação de alunos” de vários países, “nomeadamente Portugal, Brasil, Espanha e Itália, num total de 300 horas”.
Na sequência desta formação, foram produzidas três curtas-metragens – “Trela”, “Máscara” e “Se és poeta…” -, que vão ser exibidas na sexta-feira no decorrer da apresentação pública do festival, na Casa Municipal da Cultura e com transmissão ‘online’.
Os selecionados para o festival são anunciados a partir de 29 de novembro e os vencedores conhecidos no encerramento do FIFLAC, entre 10 e 12 de dezembro, no mesmo local e de novo ‘online’.
O FIFLAC, que tem como diretor Hirton Fernandes Júnior, presta homenagem a Fernando Lopes (1935-2012), “um dos mais relevantes cineastas portugueses”, adianta a nota.
Natural de Maçãs de D. Maria, o realizador “foi protagonista na criação do movimento cineclubista português e um dos elementos fundamentais na criação do ‘novo cinema’ em Portugal”, acrescenta.
Na filmografia do realizador destacam-se “Belarmino” (1964), “Uma Abelha na Chuva” (1972), “O fio do Horizonte” (1993) e “O Delfim” (2002). No final da década de 1970, Fernando Lopes foi diretor de programas da RTP2 e em 2008 recebeu o Prémio Carreira do Fantasporto.
“Em câmara lenta” (2011) foi o último filme dirigido por Fernando Lopes, que morreu no ano seguinte, com 76 anos.
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