O festival, valoriza a organização, "transforma o arquipélago dos Açores no palco principal para uma experiência que parte da música para se relacionar com o território e tradições locais", e ao longo de cinco dias "haverá música de vários hemisférios, residências artísticas, exposições e performances".
Ao todo, serão mais de 50 os artistas que ocuparão "as principais salas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, assim como espaços informais, comércio local e pontos de interesse cultural".
Por Ponta Delgada, a organização destaca os concertos, entre outros, de Jacco Gardner, Bulimundo, Grails, Haley Heynderickx, Colin Stetson, Lafawndah, Hailu Mergia, Lula Pena e Pop Dell'Arte.
Nas residências, haverá um "concerto-bingo com comes e bebes", dos rappers dB e Balada Brassado, uma "proposta performativa e imersiva do Instytut B61" ou "várias apresentações de Lieven Martens (ex-Dolphins Into the Future), a regressar a um arquipélago que inspirou e marcou a sua produção discográfica".
À semelhança do que aconteceu em 2018, o Tremor estende-se, este ano, à ilha vizinha de Santa Maria, "num circuito de atividades que, ao longo de 14 horas, visita os pontos turísticos e a gastronomia da ilha do sol, e que integrará os concertos de Natalie Sharp e dos nacionais Sunflowers".
Além dos concertos, o Tremor apresenta, por exemplo, um projecto fotográfico de Rubén Monfort, que documenta o trabalho em torno dos colectivos populares de dança de castanholas das Despensas de Rabo de Peixe.
Apesar de esgotados, os 1.500 bilhetes postos à venda, o Tremor apresenta ainda algumas atividades de acesso livre, casos do "espectáculo de abertura construído em diálogo pelo colectivo ondamarela com a Escola de Música de Rabo de Peixe e a Associação de Surdos da Ilha de São Miguel", ou as "diversas actividades lúdico-formativas do Mini-Tremor", dedicadas essencialmente aos mais novos.
Porque o cartaz de um festival "não se faz sem dança e festa, as noites do evento" estarão entregues às mãos de DJ como Odete, MCZO & DUKE, La Flama Blanca feat. ZÉFYRE ou Zuga 73 + Tape + Nex.
Na edição de 2018 do festival, houve espaço para experiências como, por exemplo, uma atuação dos brasileiros Boogarins na ilha de Santa Maria, tendo também marcado presença no evento nomes como Liima, Dead Combo, Três Tristes Tigres ou The Parkinsons.
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