"Toda a gente gosta de um bebé, seja da família real ou não. É uma história boa e feliz. E nós bem precisamos de boas notícias, agora mais do que nunca", afirmou à agência Lusa.
O casamento entre o príncipe Harry, atual sexto na linha de sucessão, e a atriz norte-americana, em 2018 já foi um acontecimento positivo, e o nascimento dos primos George (2013), Charlotte (2015) e Louis (2018), filhos do príncipe William e Catherine Middleton, foram também motivo de celebração.
Mas Hanson lembra que na altura o país não vivia uma crise política como a atual devido ao impasse no parlamento relativo ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
"Vai ser maravilhoso quando ele chegar. Vai ser bonitinho, fofinho, uma coisa linda. E penso que este bebé provavelmente terá mais atenção do que qualquer um dos seus primos por causa do que está a acontecer. Todos nós estamos a precisar de um pouco de distração", desabafou.
A criança, a qual não se sabe ainda se é rapaz ou rapariga, está prevista nascer este mês e, como tudo o que está relacionado com a família real, é objeto de muita especulação, sobretudo na imprensa tabloide britânica.
Notícias como a de que Meghan pretendia criar a criança neutra em termos de género sexual são desmistificadas por Hanson, que é colunista sobre estes assuntos no Daily Mail, um dos jornais que é assíduo na publicação de rumores e informações infundadas.
Porém, o especialista em etiqueta não se coíbe de conjeturar certas matérias, como o possível nome da criança, visto este ser normalmente o resultado de códigos aristocráticos que se repetem há muitas gerações.
"Diana vai lá estar porque Harry era muito próximo da mãe, e há uma hipótese que seja o primeiro nome se for uma rapariga. Se for um rapaz, tradicionalmente os rapazes têm nomes de antigos soberanos, consortes ou nomes bíblicos, como Mathew, Mark ou James", sugeriu, sem afastar que algo menos convencional, tendo em conta as personalidades de Harry e Meghan.
Quando ao estatuto dentro da família real, este bebé vai entrar diretamente para o sétimo lugar da linha de sucessão, à frente do príncipe André, segundo filho da rainha Isabel II, mas atrás do príncipe Carlos, príncipe William e dos respetivos filhos (George, Charlotte e Louis), bem como do pai, príncipe Harry.
Uma vantagem, indicou Hanson, é que não terá de pedir permissão ao monarca para se casar, obrigação que está imposta apenas aos primeiros seis da linha de sucessão.
Por outro lado, o especialista britânico também acredita que este bebé, ao contrário dos primos, das filhas de André ou dos próprios pais, não receberá o título de Sua Alteza Real devido ao crescente esforço de mudar a perceção da família real.
"Penso que faz parte do objetivo do príncipe Carlos de simplificar a família real e mudar a ideia junto do público de elitismo e de terem vidas muito privilegiadas. Vai continuar a ter um estatuto aristocrático, mas será apenas um título de cortesia e chamado apenas de ‘sir' ou ‘lady'", explicou Hanson à Lusa.
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