A longa-metragem, que se estreia nos cinemas portugueses a 19 de setembro, será candidata a uma nomeação para o Goya de melhor filme ibero-americano.
Produzido por Paulo Branco, “A Herdade” conta a “saga de uma família proprietária de um dos maiores latifúndios da Europa, na margem sul do rio Tejo, […] fazendo o retrato da vida histórica, política, social e financeira de Portugal, dos anos 40, atravessando a revolução do 25 de Abril e até aos dias de hoje”, lê-se na sinopse.
Com argumento de Rui Cardoso Martins e Tiago Guedes, com a colaboração de Gilles Taurand, o elenco é composto por Albano Jerónimo, Sandra Faleiro, Miguel Borges, João Vicente, Ana Bustorff, Beatriz Brás, entre outros.
A estreia mundial de “A Herdade” está marcada para o Festival de Cinema de Veneza, que começa no dia 28, em Itália, no qual integra a competição oficial. Depois de Veneza, o filme fará em setembro a estreia norte-americana no Festival de Cinema de Toronto.
A 24.ª edição dos Goya acontecerá a 25 de janeiro em Málaga.
Além de nomear o candidato aos Goya, a Academia Portuguesa de Cinema escolherá ainda, até 10 de setembro, o candidato português para o Óscar de melhor filme estrangeiro.
Segundo a academia, entre todos os filmes com estreia comercial em Portugal entre setembro de 2018 e setembro deste ano, há quatro pré-selecionados para uma nomeação para os Óscares: “A Herdade”, de Tiago Guedes, “Raiva” de Sérgio Tréfaut, “Parque Mayer” de António-Pedro Vasconcelos, e “Variações”, de João Maia, que se estreia no próximo dia 22.
O júri da Academia Portuguesa de Cinema nomeado para estas escolhas integra o ator Ivo Alexandre, o realizador João Marco, a atriz Lídia Franco, o produtor Mário Patrocínio e a diretora de ‘casting’ Patrícia Vasconcelos.
A 92.ª cerimónia dos Óscares está marcada para 09 de fevereiro de 2020.
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