Diogo Amaral e Joana de Verona são os protagonistas desta longa-metragem, inspirada na lenda de Pedro e Inês e no romance “A Trança de Inês”, de Rosa Lobato de Faria.
A narrativa do filme passa-se em três momentos temporais distintos – na época medieval, no presente e no futuro – e em todos eles surgem as personagens Pedro e Inês, interpretadas sempre pelos mesmos atores.
“São três histórias em três tempos diferentes, cada uma com um princípio, um meio e um fim, mas que se vão contando umas às outras”, com cenas no passado, presente e futuro a sucederem-se e a “preencherem os buracos das outras histórias”, disse à agência Lusa António Ferreira, realizador de Coimbra a residir no Brasil.
Apesar de serem três histórias distintas, “fica a sensação de que é tudo uma”, resumiu.
“Embargo”, sobre um conto de José Saramago, e “Esquece Tudo o que te Disse” são as duas longas-metragens de ficção anteriores de António Ferreira, autor também da curta-metragem “Respirar – Debaixo D’Água”.
Entre os projetos de António Ferreira contam-se ainda o documentário “Humanos – A Vida em Variações” e “Posfácio nas Confecções Canhão”, e a encenação de “As Lágrimas Amargas de Petra von Kant”, de Rainer Werner Fassbinder, para o Teatro Nacional D. Maria II.
Antes de chegar aos cinemas portugueses, “Pedro e Inês” teve estreia mundial em agosto em competição no Festival de Cinema de Montreal, no Canadá.
Para fevereiro de 2019, já está programada a estreia do filme no Brasil, com a equipa a assumir o objetivo de internacionalizar a história de Pedro e Inês, o “Romeu e Julieta português”.
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