“Glória” é um ‘thriller’ de suspense e espionagem passado durante a Guerra Fria, conta com argumento de Pedro Lopes, tem produção da SPi, do Grupo SP Televisão, e coprodução da RTP, tendo a rodagem decorrido em 2020 na região do Ribatejo e em Lisboa.
Os atores Miguel Nunes, Carolina Amaral, Victoria Guerra, Afonso Pimentel e Adriano Luz estão entre os protagonistas, assim como Joana Ribeiro, Albano Jerónimo, Marcelo Urgeghe, Sandra Faleiro, Carloto Cotta, Maria João Pinho, Inês Castel-Branco, Rafael Morais, Leonor Silveira, Matt Rippy, Stephanie Vogt, Jimmy Taenaka, Ana Neborac e Augusto Madeira.
A ação da série concentra-se na aldeia da Glória do Ribatejo, onde se situa o centro de transmissões americano RARET, que emite propaganda Ocidental para o Bloco de Leste.
O engenheiro João Vidal, oriundo de famílias apoiantes da ditadura do Estado Novo, mas recrutado pela KGB, a polícia secreta de Moscovo, “assume missões de espionagem de alto risco que podem mudar o curso da história portuguesa e mundial”, segundo sinopse divulgada.
A aldeia transforma-se num “improvável palco da Guerra Fria”, onde Washington e Moscovo lutam pelo controlo da Europa. João Vidal, depois de ter contactado com a realidade da guerra colonial, “compreenderá que, seja qual for o lado em que estiver, o mundo (…) nunca é a preto e branco”.
Citado hoje em comunicado, o realizador Tiago Guedes considera que a criação desta série para a Netflix é “um marco importante para o mercado português, que conquista assim um lugar nessa muito importante montra mundial”.
Já o argumentista Pedro Lopes recorda que “Glória” se baseia em factos reais, ocorridos em Portugal durante o Estado Novo: “Um facto desconhecido de muitos portugueses é que durante quase 50 anos existiu uma cidade americana, construída pela CIA, numa zona remota do país, e que tinha como objectivo transmitir, via onda curta, propaganda ocidental para os países do Bloco de Leste”.
O serviço de ‘streaming’ da Netflix está presente em mais de 190 países e conta com “mais de 209 milhões de adesões pagas”.
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