Fernando Mendes é o protagonista do espetáculo cuja ação se centra num português de classe média, afogado em dívidas e em créditos, e que, com o desmoronamento da relação conjugal, se encontra à beira do divórcio.
Sónia, a mulher, esgotou a paciência para um marido cada vez mais falhado e sem rumo, e que não tem mais objetivos de vida que não sejam comer, beber e dormir, segundo a descrição da peça.
Marido e pai ausente, não por falta de amor, mas de energia, Custódio sente-se cada vez mais exausto, pesado e sem paciência já que, tendo começado a trabalhar aos dezassete anos, como padeiro, nunca conseguiu singrar na vida como desejava.
Com o avolumar dos problemas, há uma noite em que Custódio não consegue dormir e, durante a insónia, acaba por questionar toda a sua vida e a tentar encontrar soluções para os problemas que o atormentam.
Assistimos, então, a uma hilariante crise interior pela qual, em tempo real, Custódio vai passar, na tentativa de alcançar a paz de alma necessária para que volte a conseguir dormir.
Pelo meio desta "Insónia" passam programas de televisão que Custódio vai vendo, para “ver se chama o sono”, nos quais Fernando Mendes protagoniza momentos muito improváveis com alguns dos seus amigos e colegas de toda a vida.
Escrita e encenada por Roberto Pereira, em 2019 a peça estará em digressão, com espetáculos marcados para Solrir – Palácio de Congressos do Algarve, em Albufeira, a 01 de janeiro, a 02 de fevereiro no Cineteatro de Estarreja, a 09 de fevereiro no Altice Forum Braga, a 15 e 16 de fevereiro no Théâtre Haut-de-Seine, em Puteaux, na região de Paris, e a 01 e 02 de março, no auditório Mário Rodrigues Pereira, no Lavra, em Matosinhos, Porto.
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