Os atores Joana Pais de Brito e Marcantónio del Carlo, o realizador e diretor de arte João Rui Guerra da Mata e o colorista Nuno Garcia completam o júri da Seleção Caminhos, tendo a seu cargo a atribuição de 15 prémios técnicos e artísticos e seis prémios oficiais, revelou a organização do festival, que vai realizar-se do dia 23 deste mês a 1 de dezembro.
"Pela diversidade de saberes conjugados para distinguir categorias tão distintas quanto são a direção de fotografia, a direção de arte, os figurinos ou a comunicação, constitui-se uma equipa capaz de ter um olhar interior e exterior do que é o cinema", salienta a organização do festival Caminhos, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Na 24.ª edição deste festival, focado na produção cinematográfica nacional, haverá outras três equipas de júri num festival que vai ter 121 obras em concurso.
Na seleção Ensaios (que distingue as obras produzidas em contexto académico nacionais e estrangeiras), o júri é composto pelo montador Tomás Baltazar, o realizador Luís Ismael, o ator Diogo Amaral, a atriz Benedita Pereira e o 'youtuber' Ricardo Esteves.
De acordo com a organização, o realizador português Tiago Cerveira, o realizador e fotógrafo polaco Konrad Domaszewski e a programadora britânica Sukayna Najmudin compõem o júri que vai atribuir o prémio D. Quijote da Federação Internacional de Cineclube.
O prémio de imprensa tem como júri o distribuidor Nuno Gonçalves e os jornalistas Fátima Lacerda e Vasco Câmara.
Além dos galardões definidos pelos diferentes júris, será ainda atribuído no âmbito deste festival o prémio do público.
O festival Caminhos do Cinema conta este ano com uma programação de 74 horas de filmes.
O festival arranca a 23 de novembro, com o simpósio "Fusões no Cinema", em São João da Madeira, sendo que, no dia seguinte, começa a competição cinematográfica da seleção principal, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra.
Na sua 24.ª edição, o festival dedicado ao cinema português vai contar com 26 longas-metragens, 110 curtas, 17 documentários e 21 animações, num total de 74 horas, cinco minutos e 55 segundos de "novos caminhos", revelou o festival.
A relação difícil entre uma mãe e o filho, ator pornográfico, em "Até que o porno nos separe", de Jorge Pelicano, as contingências da vida de um pescador à beira do Tejo, em "Terra Franca", primeira longa-metragem de Leonor Teles, e uma reflexão sobre a presença colonial em São Tomé, a partir das roças de cacau, em "O Canto do Ossobó", de Silas Tiny, são algumas das propostas do Caminhos no cinema documental.
Vão ser ainda apresentados o policial "Cabaret Maxime", de Bruno de Almeida, a adaptação de João Botelho do livro "Peregrinação", de Fernão Mendes Pinto, "Caminhos Magnéticos" e "O Homem-Pykante", de Edgar Pêra, e "A Portuguesa", uma adaptação de Rita Azevedo Gomes da obra homónima de Robert Musil, entre outros.
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