O prémio Hans Christian Andersen, batizado com o nome do escritor dinamarquês, foi criado em 1956 pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY), e, não sendo monetário, é considerado o mais prestigiante na literatura infantojuvenil, reconhecendo o conjunto da obra literária de um autor e de um ilustrador.
Este ano, o galardão é atribuído à escritora norte-americana Jacqueline Woodson e à ilustradora e autora suíça Albertine Zullo.
Jacqueline Woodson, 57 anos, e cuja obra está inédita em Portugal, é autora de poesia, ficção para adultos, obras para jovens e livros ilustrados para crianças, tendo já recebido alguns dos mais importantes prémios literários para crianças e jovens.
“Brown Girl Dreaming”, biográfico e no qual relata como foi crescer nos anos 1960 e 1970 sendo afro-americana, é um dos mais conhecidos títulos da autora.
Entre os prémios que Jacqueline Woodson já venceu contam-se o Astrid Lindgren Memorial Award, a Newbery Honor Medal e a Caldecott Medal.
Albertine Zullo, 53 anos, e que assina apenas como Albertine, trabalha em ilustração desde os anos 1990 e tem publicado sobretudo em parceria com o escritor Germano Zullo.
Serigrafia, pintura, animação e desenho são outras práticas de Albertine a par do livro ilustrado. Da obra já editada, cerca de duas dezenas de livros, em Portugal está publicado o título “Os pássaros”.
Apesar de ter sido criado em 1956, o prémio Hans Christian Andersen só começou a ser atribuído também na área da ilustração uma década depois, em 1966, e desde então tem reconhecido sempre duas pessoas, em cada edição.
Em edições anteriores, o prémio já reconheceu, entre outros, a obra de Maurice Sendak (Estados Unidos), David Almond (Reino Unido), Gianni Rodari (Itália), Ana Maria Machado (Brasil), Astrid Lindgren (Suécia), Kveta Pacovská (República Checa) e Lisbeth Zweger (Áustria).
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