Falando na reunião descentralizada do executivo, destinada à audição dos munícipes de Alvalade e Areeiro, o vereador José Sá Fernandes afirmou que a obra na zona sul do Campo Grande “acabará e será inaugurada no dia 25 de abril deste ano”.
“Quando eu cheguei à câmara [o jardim] era uma miséria, estou muito contente” com a conclusão dos trabalhos, salientou o autarca, arrancando risos ao presidente da Câmara Municipal, Fernando Medina, que classificou a inauguração no dia em que se comemora a liberdade como “um fator de grande alegria”.
Em resposta a uma munícipe, Sá Fernandes referiu que o atraso na obra, “que devia ter acabado a 12 de janeiro, segundo o que foi aprovado em câmara”, se deveu à “inauguração da piscina” municipal aí localizada, que foi concessionada pelo município ao grupo espanhol Ingesport (proprietário dos ginásios GoFit).
“Tivemos de compatibilizar o projeto da piscina com o do Campo Grande” (freguesia de Alvalade), explicou, adiantando que isso provocou “um atraso e aumento do custo” da intervenção, sem precisar porém de quanto.
“Abrimos a piscina, está a funcionar, as pessoas estão muito contentes, e agora espero que quando abrirmos no dia 25 de abril, seja um grande dia porque temos o Campo Grande todo completo”, advogou o vereador.
A requalificação da zona sul do Jardim do Campo Grande foi anunciada no final de 2016, e deveria inclui a plantação de 100 árvores e a criação de novos caminhos.
Na altura, a estimativa da autarquia era concretizar estas medidas até outubro de 2017.
Em declarações à agência Lusa na altura, o vereador José Sá Fernandes explicou que a empreitada visava “pôr os caminhos todos impecáveis, arranjar a rede de rega e de drenagem, limpar e restaurar o lago e plantar mais árvores”, num investimento de 1,2 milhões de euros.
Incluída estava também a substituição de 18 árvores em risco de queda.
Numa informação publicada na sua página na internet, a Câmara de Lisboa explicava que o projeto para a zona sul do Campo Grande, que incide sobre uma área com 61.714 metros quadrados, assenta no “redesenho do jardim, com a simplificação e sistematização da estrutura construída e da estrutura vegetal”.
Acresce uma aposta na circulação pedonal e na utilização da zona interior do jardim, onde será reforçada a iluminação natural e serão ampliadas as zonas verdes, havendo também uma “melhoria no isolamento sonoro e visual”.
O projeto previa ainda a instalação de um “sistema de iluminação noturno, para reforço da segurança e utilização do espaço”, bem como novo mobiliário urbano (bancos e papeleiras).
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