Veja aqui o terceiro episódio da série documental sobre os 80 anos da Jeep produzida pela MadreMedia.


A indústria automóvel evolui, modifica-se, introduz novas tecnologias, mais conforto, segurança passiva e ativa e adapta-se às tendências da mobilidade e exigências da sociedade. Os anos passam pela história do automóvel, mas há algo que, para alguns, permanece imutável no tempo. O ADN.

A Jeep é uma marca que tende a caraterizar tudo o que é todo-o-terreno. É, também, um conceito que extravasou a essência das quatro rodas para um estilo de vida.

“Um Jeep é um Jeep. Está documentado, a própria Land Rover desmontou vários Willys para ver como funcionavam. Este é que é o verdadeiro”, considera Luís Cardote, colecionador da icónica marca americana nascida há 80 anos. Residente em Aveiro, é proprietário de um Willys, dos primeiros a serem fabricados. Trata-o com todo o carinho. Idade e estatuto assim o exigem. Entra na cápsula do tempo e aterra nos atuais modelos. “Podemos considerar que são os irmãos mais novos dos Willys MB. São os descendentes de toda uma tradição e história, se calhar, das mais importantes do mundo automóvel”, refere.

É um conhecedor profundo das raízes da sua criação. “Serviu fins bélicos, civis e hoje é uma marca enraizada e difundida por todo o mundo”, informa. “Os irmãos mais novos têm o ADN do Willys. Olhamos para um Jeep atual e está lá tudo. É um carro que não engana ninguém”, exclama. “São dignos descendentes de uma longa tradição”, exalta ainda Luís Cardote.

Com mais de 50 anos fixados na mecânica, Fernando Videira sustenta o peso da antiguidade na palma das suas mãos de ancião. “É como uma família. Os filhos crescem, para melhor. Os novos Jeeps tem melhor estrutura, melhor suspensão, conforto, mas há sempre traços que me fazem lembrar os primeiros”, sublinha este mecânico especializado com loja aberta na Gafanha da Encarnação, Aveiro.

“É facilmente identificável. A grelha frontal não engana ninguém”, aponta Cardote. O olhar mecânico vai ao pormenor. “Ainda conseguimos ver o intervalo das grelhas com as sete aberturas” acrescenta Videira. Na pele de condutor solta uma confidência ao volante. “Vou até a praia e os miúdos pedem para tirar fotografias. É uma coisa fora de série”, desvenda.

“E esse ADN é extraordinário. Passado 80 anos continuar com a aura que criou. Carrega uma história atrás dele, adaptada aos dias de hoje, mas a essência está lá. É um Jeep”, remata Luís Cardote. Passa orgulhosamente a cultura para a geração seguinte. “A minha filha começou a “guiar” aos sete anos, ainda não chegava aos pedais”, relembra.

Em relação à impressão genética, única, Miguel Serrano, igualmente colecionador, explica o aparecimento na genealogia. “A paixão por carros” pode nascer, “de forma inata”, ou “herdada”. Firme no respeito e honra do legado histórico, os novos carros fazem por acolher as novas tendências e consegue “satisfazer o mercado para quem necessita do carro para utilização urbana, mas que ocasionalmente goste de dar passeio e tem um carro com essas capacidades TT”. Um roteiro possível de fazer “de modo seguro e eficiente”, recorrendo aos modelos “híbridos” e à “mobilidade elétrica”.

“A indústria automóvel está a apostar noutro tipo combustível e motorizações, mas uma coisa tenho a certeza. O carro será tão útil no futuro como é atualmente. E uma necessidade”, afirma Luís Cardote. “Não ficava surpreendido que os meus netos me levassem num Jeep a passear”, finaliza.


Este conteúdo foi produzido em parceria com a Jeep, por ocasião da celebração do 80.º aniversário da marca.

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