Veja aqui o RESET de Jessica Athayde no podcast RESET, apresentado por Bumba na Fofinha:
O que é que é pior: palmas adicionadas em pós-produção ou as palmas solitárias de 3 ou 4 pessoas que foram pagas para assistir a um programa? É com este dilema que Mariana Cabral, também conhecida por Bumba na Fofinha, recebe Jessica Athayde no segundo episódio da segunda temporada do RESET.
Nesta conversa houve espaço para percorrer todos os “fracassos, tiros ao lado e arrependimentos” na vida da atriz, que diz que olha para os acontecimentos que correram menos bem como “experiências”.
"Em criança era perfeita. Os problemas foram se desenvolvendo", afirma Jessica Athayde entre risos. Segundo a própria, tudo começou a descambar na adolescência. Aos 16 anos, decidiu fazer uma tatuagem na nádega com as iniciais do ex. Porquê? “Na altura, eu achava que era uma coisa muito sexy de se fazer”, explica.
A atriz, que trabalhou desde os 18 anos no mesmo canal (TVI), está agora a atirar-se ao mercado enquanto freelancer. O que, para uns, pode ser sinónimo de incerteza, para Jessica Athayde é um recomeço em grande: "Fazer castings e audições foi uma coisa que eu não fiz durante muito tempo. De repente sentes-te viva e lembras-te por que é que querias ser atriz". Por isso, diz que “ter saído [da TVI] foi a melhor coisa” que fez.
Desde então, participou no "Princípio, Meio e Fim", programa da autoria de Bruno Nogueira, Nuno Markl, Salvador Martinha e Filipe Melo, que foi um autêntico sucesso nas redes sociais. Além de Jessica Athayde, também Albano Jerónimo, Rita Cabaço e Nuno Lopes (para além de Bruno Nogueira) faziam parte do elenco. Apesar de os seus colegas de trabalho a deixarem “completamente à vontade”, diz que se sentia “inferior".
Ter uma boa auto-estima num mundo em que isso é posto em causa todos os dias, é uma tarefa com que Jessica Athayde nem sempre soube lidar. Durante muitos anos debateu-se com a mesma dúvida: "Sou eu que não sou talentosa ou são eles que não gostam de mim?".
Contudo, a atriz admite que foi essa frustração que a fez crescer e ir à procura de algo em que se sentisse valorizada e que fosse fora da sua zona de conforto, como é o caso do filme de época onde vai ser uma das protagonistas da nova versão do clássico “O Pai Tirano”, que será depois convertido em formato de minissérie e exibida pela SIC.
A insegurança é ainda um dilema com que a atriz se debate, mas, explica que a maternidade fê-la perceber que “nem tudo é um tudo ou nada".
Uma nota solidária
Este foi o segundo episódio da segunda temporada do podcast RESET, disponível todos os domingos no canal de YouTube com o mesmo nome, em formato de vídeo, e no Spotify, em formato áudio. Recorde também a primeira temporada, onde Mariana Cabral recebeu oito convidados de diferentes áreas: músicos, atores, comediantes, chefes de cozinha, todos sem medo de falar dos seus falhanços.
O podcast tem também uma vertente solidária. Cada convidado escolhe uma associação para apoiar, à qual a Delta Q faz uma doação. Desta vez, foi escolhida uma família em específico, a do bebé Mateus, que é portador de atrofia muscular espinhal com insuficiência respiratória e cujo os tratamentos mensais rondam os 1.200 euros. Uma vez que os pais necessitam de ajuda com as despesas, Mariana Cabral apela também a que cada pessoa faça um donativo.
Pode saber mais sobre a história do Mateus na sua página de Instagram.
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