São 18 os nomes avançados hoje para a sétima edição do Tremor, o festival em que, durante cinco dias, a ilha de São Miguel é palco para concertos, residências artísticas e performances surpresa, com nomes nacionais e internacionais, deixando espaço para o diálogo entre artistas locais e convidados.
Em destaque nas primeiras revelações do cartaz de 2020 está Lena D’Água, que marca o regresso à música em nome próprio, com “Desalmadamente”, 30 anos depois de ter editado “Tu Aqui”. O rock chega pelas mãos dos portugueses Solar Corona, Dirty Coal Train e Conferência Inferno.
A harpista espanhola radicada no Porto Angélica Salvi traz o seu álbum de estreia, “Phantone”, confirmando-se ainda as atuações de Juana Molina, Sessa e da cantora e compositora escocesa Kathryn Joseph.
Na ilha também cabe a cultura ‘rave’ e ‘underground’, que chega da Indonésia com Gabber Modus Operandi, e do Canadá, com o duo Pelada, mas a festa continua com a dupla MadMadMAd e o quarteto Vanishing Twin.
No cartaz, ainda longe de estar fechado, cabem ainda a estreia nacional do grego Larry Gus, que traz o seu mais recente álbum “Subservient” e o regresso do coletivo andino Föllakzoid, bem como a rapper do Uganda MC Yallah, que se junta ao produtor Debmaster para o seu álbum de estreia e a dupla Romero Martin, que trabalha o flamengo sobre uma base de eletrónica industrial.
A criação local tem a curadoria do realizador micaelense Diogo Lima, que inaugura o cartaz com o hip hop de Lil Kyra, brasileiro radicado nos Açores, e In Peccatum, “uma instituição do ‘doom’ do arquipélago”.
Em 2019, o festival trouxe a São Miguel mais de 50 artistas que ocuparam "as principais salas de Ponta Delgada e Ribeira Grande, assim como espaços informais, comércio local e pontos de interesse cultural", com nomes como Jacco Gardner, Bulimundo, Grails, Haley Heynderickx, Lafawndah, Hailu Mergia, Lula Pena e Pop Dell'Arte.
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