As comemorações arrancam com uma exposição de cartazes preparados pela Associação Wenceslau de Moraes, que antecede a sessão inaugural que vai contar com o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
Na tarde de hoje realiza-se a conferência “Os Itinerários de Camilo Pessanha”, pela presidente do Centro Nacional de Cultura, Maria Calado, e o lançamento da edição especial de “Clepsidra” através de ‘lai-sis’ [envelopes vermelhos oferecidos em ocasiões especiais na China, normalmente com dinheiro], pela Fundação Casa de Macau, e declamação de poesia de Camilo Pessanha por Maria do Céu Guerra.
No dia seguinte, há uma série de comunicações como “Camilo Pessanha e o seu (não-) lugar no Orpheu”, por Bruno Béu, “Clepsydra: vestígios de um livro de vestígios”, por Gustavo Rubim, e “Camilo Pessanha e o apelo estético do Extremo-Oriente: a receção da arte, da língua e da literatura chinesas”, por Catarina Nunes de Almeida.
Seguem-se três conferências de encerramento: “Camilo Pessanha, Wenceslau de Moraes e o exotismo”, por Paulo Franchetti, “Camilo Pessanha – jurista em Macau”, por Celina Veiga de Oliveira, investigadora e vice-presidente da Comissão Asiática da Sociedade de Geografia de Lisboa, e “Camilo Pessanha e a China”, por Yao Jingming (Macau).
O programa de três dias em Lisboa termina na tarde de sexta-feira, com uma visita guiada à exposição do espólio Camilo Pessanha no Museu do Oriente.
Já a 09 de novembro, o programa estende-se ao Porto, no Instituto D. António Ferreira Gomes.
Após a abertura pelo diretor da Direção Regional da Cultura do Norte, António Ponte, terão lugar intervenções do diretor do Instituto D. António Ferreira Gomes, Armando Coelho, do diretor da Fundação Casa de Macau, Mário Matos dos Santos, e do presidente da Comissão Asiática da Sociedade de Geografia de Lisboa, Eduardo Kol de Carvalho.
Segue-se a apresentação do livro sobre o poeta intitulado “O Pincel na mão dos símbolos e da Joia de Pessanha: Claves de Lua e Sol”, por Maria Antónia Jardim, que antecede comunicações da autoria de Isabel Ponce de Leão, Celina Veiga de Oliveira e Pedro Barreiros.
Considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, Camilo Pessanha nasceu em Coimbra, em 07 de setembro de 1867, e morreu em Macau, em 01 de março de 1926, onde vivia desde 1894.
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