Segundo a editora, que cita a empresa especializada NPD BookScan, "Becoming: A Minha História", é já o livro mais vendido nos Estados Unidos em 2018.
No dia do seu lançamento, a 13 de novembro, a ex-primeira-dama começou uma digressão para promovê-lo pelo país, com apresentações diante de milhares e pessoas e salas lotadas apesar do preço elevado dos ingressos, em alguns casos.
Na semana que vem, Obama irá promovê-lo na Europa. Segundo a Penguin Random House (PRH), a empresa-matriz da Crown Publishing, selo que publica a obra, "Becoming" já foi impresso em mais de 3,4 milhões de cópias para o mercado da América do Norte.
Já traduzido para 31 idiomas, este também se posicionou como o livro mais vendido no Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha e França, segundo a PRH.
De acordo com um porta-voz do Editions Fayard, o livro vendeu mais de 50.000 cópias em França, onde já está em processo uma segunda reimpressão.
Michelle Obama, de 54 anos, conta na obra episódios desconhecidos da sua vida, como a dificuldade de engravidar, o seu desinteresse pela política e sua incapacidade de perdoar Donald Trump pela polémica sobre a cidadania de seu marido, Barack Obama.
No ranking de 2018, Michelle destronou "Fogo e fúria", o livro de Michael Wolff que pinta um quadro apocalíptico da vida na Casa Branca na era Trump, dos tops nos Estados Unidos . Publicado em janeiro, o livro também vendeu mais de dois milhões de cópias.
O ano literário nos Estados Unidos tem sido marcado de maneira inédita pelos livros de temática política, entre os quais figuram "A Higher Loyalty", do ex-diretor do FBI James Comey, e "Fear", de Bob Woodward, cada um dos quais superou um milhão de exemplares vendidos.
As obras autobiográficas de Barack Obama, "Dreams from My Father" e "The Audacity of Hope", venderam um total de 4,6 milhões de cópias e são referência do género até agora.
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