O espetáculo “Ultra Acústico” “repete no LAV — Lisboa ao Vivo em 01 de fevereiro”, depois de se terem esgotado os bilhetes para o concerto de 30 de janeiro no mesmo local.

“Ultra Acústico” serve para o músico apresentar o disco mais recente, “Viva Tu”, mas também para “revisitar temas antigos dos a´lbuns anteriores”.

Os bilhetes para a nova data, que custam 30 euros, já estão à venda.

Nascido em Paris numa família espanhola exilada, Manu Chao adota várias línguas no seu trabalho artístico, que tem uma componente política marcada, desde os tempos da banda Mano Negra.

A sua projeção para a fama deu-se com o disco “Clandestino”, de 1998, no qual cantava, em tradução livre: “Sozinho vou com a minha pena, sozinha vai a minha condenação / Correr é o meu destino para me esquivar à lei / Perdido no coração da grande Babilónia / Dizem-me ‘o clandestino’ por não ter papéis”.

Em 2020, num texto intitulado “Manu Chao: crónica do astro que virou as costas ao sistema”, o jornal espanhol El País escrevia que “seguramente não existe um músico nos últimos anos como ele, capaz de virar as costas ao sistema quando podia tirar tantas coisas dele”.