Na 14.ª edição do prémio, Maria de Medeiros foi distinguida como Melhor Atriz Principal, pelo papel que interpreta em “Ordem Moral”, de Mário Barroso, Catarina Wallenstein recebeu o prémio de Melhor Atriz Secundária, por “Um animal amarelo”, de Felipe Bragança, e João Nunes Monteiro venceu na categoria Novo Talento, pelo seu desempenho em “Mosquito”, de João Nuno Pinto.
Os vencedores recebem prémios monetários no valor de três mil euros (categoria Melhor Ator/Atriz), dois mil euros (Melhor Ator/Atriz Secundário) e mil euros (Novo Talento).
Esta distinção, de acordo com a Fundação GDA, “tem como objetivo promover, valorizar e distinguir anualmente o trabalho dos atores e das atrizes de nacionalidade ou língua portuguesa, no formato cinema”.
Este ano, fizeram parte do júri Almeno Gonçalves, Luísa Cruz e Teresa Faria, que “avaliaram o trabalho de interpretação dos colegas nas obras estreadas comercialmente em sala entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2020”.
O Prémio Atores de Cinema, criado em 2008 e atribuído entre pares, regressou este ano ao formato presencial, com uma cerimónia no Teatro da Trindade, na qual foi também homenageado o trabalho dos nove atores e atrizes distinguidos no ano passado.
Em 2020, a Fundação GDA decidiu atribuir o prémio a nove pessoas, o triplo de galardoados de outras edições anteriores, como “reforço do reconhecimento”, num ano cultural marcado pela pandemia da covid-19.
Devido à pandemia, no ano passado não houve cerimónia pública de anúncio e entrega dos prémios, tendo os vencedores sido conhecidos através do ‘site’ da Fundação GDA.
Em 2020 foram distinguidos na categoria de Melhor Ator/Atriz Principal: Flávio Hamilton (pelo seu desempenho em “Tiago”, de Francisco Manso), Sandra Faleiro (“A Herdade”, de Tiago Guedes) e Sérgio Praia (“Variações”, de João Maia).
Na categoria de Melhor Ator/Atriz Secundário os vencedores foram: Filipe Duarte (“Variações”), João Pedro Mamede (“A Herdade”) e Catarina Wallenstein (“Mar”, de Catarina Gil”).
Os prémios de Novo Talento foram atribuídos a: Igor Regala (“Gabriel”, de Nuno Bernardo), Beatriz Brás (“A Herdade”) e Ana Vilela da Costa (“A Herdade”).
A GDA — Gestão dos Direitos dos Artistas é a entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, atores e bailarinos, enquanto a fundação com o mesmo nome visa valorizar o trabalho dos artistas, promover o desenvolvimento humano e cultural destes, bem como protegê-los a nível social.
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