Num comunicado hoje divulgado, o agenciamento do músico recorda que “Chá lá lá”, o sexto álbum de Miguel Araújo, foi editado em março do ano passado, “uma vez mais de forma independente através da sua editora Chiu”.
“O disco registou o maior número de vendas nacionais, na semana do seu lançamento, feito histórico alcançado por uma produção independente e vendida diretamente aos fãs através do ‘site’ oficial do artista”, lê-se no comunicado.
“Chá lá lá” é composto por nove canções, entre as quais “Talvez se eu dançasse” e “Karma Kamikaze”, e conta com a participação de António Zambujo, Joana Almeirante, Rui Pregal da Cunha, Rui Reininho e Tim.
O álbum premiado pela SPA foi editado no ano em que Miguel Araújo celebrou dez anos de carreira a solo. Antes disso, integrava Os Azeitonas.
Miguel Araújo compõe também para outros artistas, entre os quais Ana Bacalhau, Ana Moura, António Zambujo e Carminho, e no final de 2021 editou “As Canções da Esperança”, banda sonora da série da SIC “Esperança”, de César Mourão e Pedro Varela.
Além disso, conta no currículo com dois livros: “Penas de pato” (2018) e “Seja o que for” (2020).
Em 11 de fevereiro, Miguel Araújo inicia uma digressão nacional com a segunda temporada do espetáculo “Casca de Noz”, que apresentou pela primeira vez em 2019.
Nesta digressão de auditórios, “que percorre o País entre fevereiro e abril de 2023, o cantor e compositor surgirá sozinho em palco e sem guião, apenas amparado pelos seus instrumentos e pelas suas músicas, desafiando todo o seu talento, onde a mestria dos loops, das guitarras, da percussão e da voz do artista garantem um espetáculo único e inesperado”.
Além disso, na segunda metade do ano volta a reunir-se em palco com António Zambujo, para concertos de voz e guitarra em 2023, em Lisboa, no Porto e em Ponta Delgada, sete anos depois de terem esgotado 28 espetáculos nos coliseus.
De acordo com a SPA, em comunicado, o prémio José da Ponte será entregue a Miguel Araújo no dia 15 de fevereiro, numa cerimónia na sede daquela entidade, em Lisboa.
O Prémio José da Ponte, batizado com o nome do ex-baixista, produtor musical e compositor, que foi administrador da SPA e morreu em 2015, aos 60 anos, tem como principal objetivo distinguir jovens criadores musicais portugueses.
Nas edições anteriores foram distinguidos com o galardão José da Ponte os D.A.M.A., Agir, Capicua, Diogo Piçarra, Márcia, Samuel Úria, Luís Severo e Rita Redshoes.
Esta semana, a SPA atribuiu também o Prémio de Jornalismo Cultural 2023, à jornalista do Público Teresa Firmino, e o Prémio Igrejas Caeiro 2023, à “importante figura da rádio, do teatro, do cinema e da televisão em Portugal” José Nuno Martins.
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