O Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé foi atribuído por um júri constituído por António Apolinário Lourenço, Carlos Albino Guerreiro e Maria de Lurdes Sampaio, indicou a APE em comunicado.
Na ata de atribuição do prémio, o júri considera que “Miguel Esteves Cardoso inventou uma subespécie de crónicas, nas quais o humor e a auto-ironia são elementos estruturantes da reflexão, pessoal, social e política, sem que isso diminua o alcance e a eficácia do comentário e da sátira”.
“Embora tenham sido publicadas há mais de trinta anos, no extinto semanário O Independente, as crónicas aqui reunidas eram inéditas em livro, e mantêm no fundamental uma inquietante actualidade e uma contagiante comicidade, dentro do consagrado princípio segundo o qual ‘ridendo castigat mores'”, justificou ainda o júri.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela APE, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, “destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2022”.
O valor monetário deste galardão é de 12 mil euros.
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Dia do Município de Loulé, no próximo dia 18 de maio.
No ano passado, o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários foi Lídia Jorge, com o livro “Em todos os sentidos” (D. Quixote).
Em edições anteriores, este prémio já distinguiu os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Mário de Carvalho, Lídia Jorge e José Eduardo Agualusa.
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