“Os destaques vão para Bon Iver que vem apresentar o aclamado 22 million, o seu novo disco ao fim de cinco anos sem gravar e aparece com um trabalho brutal. Depois o regresso do mago da eletrónica Aphex Twin, que é um privilégio tê-lo na cidade do Porto, é um artista que raramente faz atuações ao vivo, estava parado há cerca de dez anos (…) e Justice, que é o duo francês conhecidíssimo que vem fazer a sua eletrónica, com o seu novo álbum”, explicou à Lusa, em entrevista telefónica, José Barreiro.
Para o diretor do NOS Primavera Sound, o cartaz de 2017 é “menos comercial", é “claramente uma aposta de risco, mas é um risco calculado” e é “um festival que muito dificilmente se poderá encontrar em qualquer outro espaço português ou até internacionalmente”.
“É mais uma edição que promete muito. É uma edição onde existe um posicionamento diferente do festival em que as apostas são claramente mais dentro das novas sonoridades, da eletrónica, do ‘urban’, do hip-hop, do ‘soul’, do R&B e quisemos fazer um cartaz diferente e ao mesmo tempo muito apetecível”.
O duo Run The Jewels, a eletrónica do chileno Nicolas Jaar, o som do britânico de Skepta, o r&b americano de Miguel, o pop eletrónico de Metronomy, a música de dança de Richie Hawtin são outras das apostas do NOS Primavera Sound, que, segundo José Barreiro, apresenta um “caldeirão de artistas brilhantes”, seguindo “o ADN Primavera” com “todos os estilos musicais”, desde o rock clássico Whiney, à aventura a solo de Hamilton Leithauser (ex-Walkmen) passando pelo folk pop da americana Angel Olsen ou à música da brasileira Elza Soares.
Death Grips, Lady Wray, Sleaford Mods, Nikki Lane, Jeremy Jay, Cigarettes After Sex, Bicep ou Mano Le Though, o duo Japandroids, os californianos The Growlers, os King Gizzard & The Lizard Wizard, os Swans, The Black Angels ou Shellac, são outros nomes apresentados no cartaz.
O passe geral para os três dias do festival, que chegou ao Porto em 2012, está à venda por 100 euros, indica a organização em comunicado de imprensa.
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