“Do Avesso” conta com a participação de autores como Luísa Sobral, Miguel Araújo, Márcia, Arnaldo Antunes, Cézar Mendes, João Monge e Mário Laginha, autores de "Sem palavras", e ainda de Pedro da Silva Martins e Aldina Duarte.
Neste disco, em alguns dos temas, António Zambujo é acompanhado pela Sinfonietta de Lisboa, sob a direção do maestro Vasco Pearce de Azevedo, com arranjos musicais e orquestração de Filipe Melo.
“Do Avesso” sucede ao álbum de tributo a Chico Buarque, “Até Pensei Que Fosse Minha” (2016), que lhe valeu uma nomeação para os Grammy latinos, na categoria de Melhor Álbum da Música Popular Brasileira, editado dois anos depois de “Rua da Emenda”, do qual saíram sucessos como “Pica do 7”.
António Zambujo, de 43 anos, iniciou o percurso musical pelo fado e tem vindo a experimentar outros sons, designadamente o cante alentejano, da sua região natal.
Discograficamente, o criador de "Fado Alcantarado" e "Jogo de Sedução" estreou-se em 2002 com o álbum “O Mesmo Fado”, ao qual se seguiu “Por Meu Cante” (2004), e dois anos depois recebeu o Prémio Amália para o Melhor Intérprete de Fado.
Em termos de distinções, o ex-Presidente da República Aníbal Cavaco Silva agraciou-o, em 2015, com grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
O músico, natural de Beja, que tem atuado regularmente no Brasil, mereceu elogios de Caetano Veloso, segundo o qual “é um jovem cantor de fado que faz pensar em João Gilberto” e “é de arrepiar e fazer chorar”.
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