As novidades editoriais do grupo para o primeiro semestre de 2019, que consistem em mais de 80 títulos distribuídos pelas chancelas Porto Editora, Assírio & Alvim, Sextante, Livros do Brasil, Ideias de Ler e Albatroz, foram hoje apresentadas no Museu da Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.
O editor Manuel Alberto Valente anunciou a edição de uma obra sobre o Vaticano, com outras sete editoras internacionais, sobre a qual não adiantou pormenores, mas que envolve personalidades portuguesas e "vai dar muito que falar".
“Marcelo - Presidente todos os dias”, da autoria da jornalista Leonete Botelho e da professora da Universidade do Minho Felisbela Lopes, vai ser publicado em fevereiro pela Porto Editora, assim como “O Processo Violeta”, o novo romance de Inês Pedrosa, que assinala a estreia da escritora nesta editora.
Na área da ficção, este mês é editado o livro de contos “Atrás da Porta e Outras Histórias”, de Teolinda Gersão. Outro autor português entre os lançamentos do começo do ano é António Sousa Homem com a obra “Crepúsculo em Moledo”. De João Pedro Marques é publicado “A Aluna Americana”, em março.
De Carlos Vale Ferraz, distinguido o ano passado com o Prémio Fernando Namora, a Porto Editora edita em abril “Que Fazer Contigo, Pá?” e, no mês seguinte, é reeditado “A Terceira Mãe”, de Julieta Monginho.
De Richard Zimler, é reeditado em maio o romance “À Procura de Sana”, no qual o próprio escritor se torna personagem da sua narrativa.
O novo romance de Alberto S. Santos, “Os amantes de Buenos Aires”, e um livro de crónicas de Mário de Carvalho, “O que eu ouvi na barrica das maçãs”, são outros destaques da Porto Editora, que vai também publicar uma biografia de Leonardo da Vinci, que morreu há 500 anos, da autoria de Walter Isaacson.
Outras biografias previstas são as de Josephine Bahkhita (1869-1947), uma sudanesa que foi canonizada pelo papa João Paulo II, de autoria de Veronique Olmi, e também, de Rodrigo Alvarez, “Jesus - O Homem Mais Amado da História”, que será publicado em março.
Pela Sextante, vai ser publicado o mais recente romance do australiano Peter Carey, “Longe de Casa”, sendo outro destaque desta chancela o novo livro de Philippe Claudel, “O arquipélago do cão”, cujo lançamento em Portugal contará com a presença do autor francês.
A mesma editora prossegue a publicação das obras do brasileiro Rubem Fonseca, distinguido em 2003 com o Prémio Camões, com “Carne Crua”, em abril.
Pela Livros do Brasil, sairão dois novos autores nesta chancela: o britânico Graham Greene (1904-1991), com o ensaio “Santos e Pecadores”, e o japonês Yukio Mishima (1925-1970), com o romance “Vida à Venda”.
Na área da não-ficção, a Livros do Brasil vai editar em fevereiro “O Imperador”, de Ryszard Kapuscinski, narrativa do golpe militar na Etiópia em 1974 que derrubou o regime monárquico liderado por Haile Selassie. Do norte-americano John Steinbeck, esta chancela publica em abril “Correspondente de Guerra”, relatos que deu à estampa entre junho e dezembro de 1943 no jornal New York Herald Tribune, a partir de diferentes cenários da Segunda Guerra Mundial.
No âmbito do centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen será publicado pela Assírio & Alvim “Antiguidade Clássica”, um livro composto pelo ensaio “O Nu na Antiguidade Clássica”, de autoria da poeta, e por uma antologia de poemas seus.
A Assírio & Alvim prevê editar neste semestre sete títulos de poesia, entre eles “Antinous e Outros Poemas em Inglês”, de Fernando Pessoa, em abril, e ainda títulos de Gonçalo Fernandes, Filipa Leal, Mário Rui Oliveira, Maria Quintans, Juan Vicente Piqueras e Kobayashi Issa.
Outro destaque desta chancela é a publicação do livro inacabado do alemão Walter Benjamin (1892-1940), “As Passagens de Paris”.
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