Em comunicado, o município explicou que a revelação foi feita pelo presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, durante uma reunião camarária descentralizada, realizada naquela freguesia.
Durante a sessão, que decorreu na quarta-feira, o autarca socialista revelou "alguns indicadores que atestam a notoriedade que o evento atingiu".
Como exemplo, Miguel Alves apontou "os mais de 100 órgãos de comunicação social que acompanharam a edição 2018, com mais de 150 jornalistas e quase mil notícias produzidas".
O autarca referiu que, "em relação ao tempo que o festival ocupou nas transmissões em direto nas televisões, a organização contabilizou 14 horas, o que equivale a um investimento que, se tivesse de ser pago, significaria cerca de 10 milhões de euros".
O presidente da Câmara de Caminha sublinhou que "o interesse dos media permitiu aumentar a visibilidade do festival em cerca de 64%, facto que atraiu novos patrocinadores e conduziu a um orçamento que, este ano, continuará a subir, permitindo trazer também mais bandas".
Miguel Alves referiu que "a fase difícil" do festival "está ultrapassada", destacando estar em curso "a recuperação de um evento, interrompido durante vários anos, que o colocou em risco e tornou o seu regresso uma tarefa muito árdua, e penosa, até, também [por causa] da concorrência dos muitos outros festivais que, entretanto, foram criados".
Sobre o cartaz da próxima edição do EDP Vilar de Mouros, disse "estar a progredir", e que aos nomes já divulgados deverão juntar-se, "muito em breve, outros artistas relevantes, capazes de dar ainda maior notoriedade ao festival"
Os norte-americanos Prophets of Rage, os britânicos Skunk Anansie e Fischer-Z e os portugueses Linda Martini são os primeiros nomes confirmados para o festival de música de Vilar de Mouros de 2019.
O festival, que na edição passada recebeu mais de 30 mil espetadores, decorre de 22 a 24 de agosto.
A edição de 2019 conta com a banda portuguesa Linda Martini, formada em 2003, que lançou este ano o seu mais recente álbum, sob nome próprio.
O festival marca também a estreia portuguesa dos Prophets of Rage, formados em 2016, com membros dos Rage Against the Machine, Public Enemy e Cypress Hill.
Os britânicos Skunk Anansie, liderados por Skin, regressam ao palco de Vilar de Mouros, depois da presença em 2000.
Os veteranos Fischer-Z, um dos nomes da New Wave, no Reino Unido, no final da década de 1970 - que já atuaram por diversas vezes em Portugal -, encerram o primeiro lote de nomes anunciado para Vilar de Mouros.
Além dos concertos, o festival conta com outras atrações, como espetáculos de rua.
O festival Vilar de Mouros, com raízes na década de 1960 e a primeira edição a remontar a 1971, com Elton John e Manfred Man, é patrocinado pela EDP, que dá nome ao festival.
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