O leilão atraiu muita atenção e o preço estimado foi o mais alto que a leiloeira Sotheby’s já avançou num leilão de pintura na Ásia.
A obra de 1973 teve que ser leiloada na Região Administrativa Especial de Hong Kong devido à sensibilidade com qualquer uso da imagem de Mao no continente chinês e a identidade do comprador não foi revelada.
A Sotheby’s indicou que se tratou da primeira venda relevante de arte contemporânea ocidental em Hong Kong, que faz parte da República Popular da China desde 1997 e tem um estatuto de semi-autonomia em relação a Pequim.
Quando uma exposição de Andy Warhol passou em 2013 por cidades chinesas, as imagens do fundador da China moderna ficaram armazenadas e não foram expostas.
O legado de Mao e da China comunista que liderou são usadas pelo partido para se legitimar no poder e a sua imagem domina num retrato gigante a praça Tiananmen, além de figurar nas notas.
Mas do seu legado também fazem parte campanhas de assassinatos políticos e medidas económicas que provocaram fome em massa, pelo que a sua imagem é gerida de forma controlada pelo partido.
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